quarta-feira, 13 de julho de 2011

Desapegar, Desprender-se


O pouco que restou, se é que ainda restou, eu faço questão de jogar fora
As suas lembranças são como caixas vazias, esquecidas, jogadas num canto.
Ah, que engraçado, quando olho seu retrato, não consigo me recordar dos sorrisos trocados.
Não me pego pensando naquela época em que jurávamos que seríamos felizes para sempre.
Hoje me vejo sorrindo, dançando, conforme a música; e tudo isso sem você.
E daí me vem ao pensamento: "Será que eu realmente era feliz?"
Eu ainda não sei o que é Felicidade, mas também não posso dizer que naquela época eu era mais feliz do que agora.
Hoje danço conforme a canção, o som ou a própria letra.
Delicadamente suave, expressivamente rápido... Sempre deixando a magia do "agora" acontecer.
Me lembrar você, não me faz bem. Ressentir você, me faz pior ainda.
Digitar estas poucas palavras, por incrível que pareça me doeu alguns minutos. Fiquei muda por dentro e por fora.
Só estou esperando aquela tempestade passar, não para que eu volte a sorrir, mas para seguir em frente.

(...) Porque de você, eu não levo mais nada!

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